“Ora, vós sois o Corpo de Cristo, e cada pessoa entre vós, individualmente, é membro desse Corpo”. (1Cor 12.27)

Texto base: Ezequiel 18.1-13; 19-20.

Fazer parte de um grupo não garante a vida com Deus

Um dos atos mais nobres do ser humano é trabalhar em equipe por uma causa justa: salvar a vida de pessoas, socorrê-las em suas necessidades, empenhar-se pacificamente por melhores condições de vida.

Deus se agrada quando vê pessoas unidas em prol da justiça: quando unidos oramos pelos outros, quando juntos dizemos ‘Não!’ ao diabo, quando somos solidários com pessoas. Deus também fica satisfeito quando Seu povo o honra com louvores até mesmo nos momentos de dificuldade.

Porém, Deus não aprova quando nos unimos para promover a discórdia e o isolamento ou quando um grupo dá um falso testemunho para favorecer quem é culpado. Grupos podem ser bons ou maus – depende do objetivo da união.

Será que na igreja, se todos trabalham e vivem juntos, poderiam ser salvos por Deus da condenação do pecado também em grupo? A resposta é Não! A oferta de vida eterna com Deus, mediante a morte de Cristo, é para todos, mas a opção é individual.

Quando Jesus voltar, não buscará pessoas por grupos e comunidades que se dizem cristãs, mas virá buscar uma igreja composta de todos os Seus filhos, aqueles que receberam o poder de se tornarem Seus fihos, mas cada um em particular. Assim, cada pessoa é responsável por seu próprio pecado e também por aquilo que fez em relação a ele – se pediu perdão a Deus e deixou de praticá-los ou se confiou que pertencer ao grupo já resolveria o seu problema. Filhos não recebem vida eterna porque seus pais são fiéis, e vice-versa. Apenas “fazer o bem” não basta – o que vale é nossa resposta a Cristo.

Cada um prestará contas das escolhas que fez em sua vida e de seu procedimento aqui na terra. Na continuação do texto bíblico de hoje, o Senhor adverte: “Eu os julgarei, a cada um de acordo com os seus caminhos...Arrependam-se! Desviem-se de todos os seus males, para que o pecado não cause aqueda de vocês”. (v.30).

Shalom!

Fonte: Pão Diário.