Dízimo, Ofertas voluntárias, Ofertas alçadas, Contribuição.
O que a Bíblia nos ensina sobre isso?
Em primeiro lugar vamos falar do dízimo.
O ato de dizimar não foi instituído para benefício do dizimista, muito menos de quem recebia o dízimo.
O dízimo não foi estabelecido para sustento da obra, mas daqueles que não tinham herança junto aos seus irmãos israelitas, ou seja, esses foram separados para os trabalhos do Templo, por isso não receberam a sua parte de terras para plantar ou criar. Como não tinham com que sustentar-se, foi estabelecido o dízimo aos seus irmãos para que lhes sustentassem durante o tempo em que eles permaneciam no Templo (ver Números 18.20-32; Deuteronômio 12.1-28; 14.22-29; 26.1-15).
Não vou entrar na questão de que o dízimo não era valor monetário (dinheiro), e nem era pra ser pago mensalmente (até parecem que estão comprando a salvação a prazo...rsrsrsrs). Muito menos para pagar pelos pecados.
Ofertas voluntárias, alçadas, o que vem a ser isso?
Ofertas simbolizavam uma entrega pessoal, em amor, a Deus, sendo assim, a oferta nunca deveria e nunca deve ser exigida, nem imposta, era e é voluntária e espontânea do coração de quem oferta. Uma espécie de dádiva em agradecimento as imensuráveis bençãos recebidas diariamente de Deus. Havia, também, a oferta pelos pecados. (Levítico 1 - 7).
Por isso nosso Mestre e Pastor nos ensina que quando trazemos uma oferta ao Altar e nos lembrarmos de que nosso irmão tem alguma queixa contra nós, devemos deixar a oferta diante do Altar, irmos primeiro nos reconciliar com nosso irmão e depois apresentar a oferta (Mateus 5.23-25). Portanto, já não cabe mais deixar a oferta diante do altar, pois não existe mais o Altar físico, ou seja, nossa oferta deve ser em espírito e em verdade.
Contribuição
Paulo em certo tempo elogiou os irmãos da Macedônia, pois mesmo em face da sua extrema pobreza eles solicitaram, com muita insistência, o privilégio de participar da assistência aos santos. E veja bem que Paulo complementa dizendo que eles não só fizeram o que era esperado como também doaram a si mesmos ao Senhor.(2 Coríntios 8)
A contribuição para algum trabalho da igreja, enquanto congregação, deve ser feito com o único motivo de contribuir para aquele trabalho.
Podemos concluir que os dízimos, as ofertas e as contribuições não tinham nada a ver com obras sociais, muito pelo contrário, era sempre voltado para suprir as necessidades dos santos.
Concluo com isso que a igreja, enquanto congregação, não necessita envolver-se com obras sociais, isso foi invenção humana introduzida na igreja.
Shalom!